Taturanas
Existem várias espécies de lagarta, sendo a mais perigosa a lagarta Lonomia obliqua, conhecida como taturana. Preferencialmente ela fica em árvores como pessegueiro, ameixeira, figueira, abacateiro e tem hábitos alimentares noturnos, ficando durante o dia nos troncos das árvores, quando ocorrem os acidentes.
Conforme o Centro de Informação Toxicológica do Estado (CIT-RS), a Lonomia, apresenta coloração marrom-esverdeada, com cerdas verdes e pontas pretas, em formato de pinheirinho. Tem em torno de 6 cm de comprimento e costuma ficar em grupos, de 200 a 300 indivíduos.
Nas suas cerdas fica a toxina, capaz de provocar efeitos como dor, inchaço, vermelhidão, sensação de queimação e também problemas sistêmicos, como hemorragia e de coagulação, que podem levar a óbito.
Em casos de acidente, o paciente deve colocar compressas de água fria no local e ser levado imediatamente para o pronto-atendimento, informando do acidente e se possível levando a lagarta junto.
A melhor maneira de evitar acidentes é pintando os troncos das árvores (com cal ou tinta branca), para que seja facilitada a visualização e também quando for manusear galhos, pomares ou trabalhar no jardim, utilizar luvas para a proteção.